terça-feira, 26 de julho de 2011

Vai pro trono ou não vai?

O Chacrinha que me desculpe, mas esse negócio de ir pro trono não é nada agradável quando não se é da realeza. Especialmente quando o que reina é uma dor de barriga daquelas. Quem já não teve uma, gente? Pois é. Euzinha, toda feliz com a redecoração do ap, com a mão na massa literalmente (e vocês vão poder conferir essa verdade verdadeira daqui a alguns dias aqui) e aí vem aquele desarranjo que me deixou no trono por uma noite e um dia. Resultado: nada de post no bloguito e nada de terminar minha parede de tijolinhos. Mas como eu acho que mais vale um sorriso do que uma careta, que aliás dá ruga, resolvi fazer desse limão uma limonada. Taí um post sobre o nosso trono de todos os dias. Sua magestade, o vaso sanitário. Ele sim, é o rei das horas solitárias, do local mais privado que existe em nossas pacatas ou luxuosas vidas. O fiel companheiro de todos nós. Se há um lugar - além do cemitério, claro - onde todos somos iguais, é exatamente quando estamos sentados nesse trono, não importando se ele é de ouro, como nos tempos da Rainha Elizabeth I, seja numa favela no Rio de Janeiro feito em louça comum.
Quem diria, um post dedicado inteiramente a ele, justo aqui onde se fala em tantas amenidades, belezuras e coisinhas cute-cute, né? Pois imaginem suas vidas sem ele. Não dá.  Conheço gente que tem uma relação extremamente séria com esse objeto. Pessoas que dariam um milhão para se sentarem regularmente sobre ele a fim de tornarem também suas vidas mais agradáveis. Então, por que não lhe dedicar umas maltraçadas linhas, né não? E pra quem ainda torce o nariz para a ideia, é bom saber que no livro "As 100 maiores invenções da história" (há um site na internet em que é possível baixar o livro legalmente e gratuitamente), o escritor americano Tom Philbin classificou-o na 16ª colocação, justamente porque foi após a invenção dessa peça que a saúde pública foi salva de inúmeras moléstias? E que em 2007, o museu Gladstone Pottery, da cidade britânica de Stoke-on-Trent, assegurou junto à União Européia uma verba de mais de 2 milhões de dólares com a finalidade de contar a história do vaso sanitário. Clica aí no link e viaje (em inglês, ta...) na história desse elementar senhor de todos os nossos dias. Então. Não disse que faria do limão uma limonada?(ai... me lembrei que passei a limonada todo o dia de ontem...ui...ui...)

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