quarta-feira, 30 de março de 2011

It's beautiful day

No início deste ano eu estabeleci prioridades, que anotei no meu Caderno de Receitas para Ser Feliz. Algumas delas eu contei aqui no post Minha Lista de Desejos para 2011 , outras estão ainda lá, top secret. Confesar desejos não é coisa que se faça com qualquer um, principalmente porque dependendo do desejo a gente pode pagar o maior micão, como diz meu Serginho. Aos 14, bigodinhos nascendo e voz mudando, ele me faz refletir sobre mim mesma, mais do que todos os sermões e palestras de auto-ajuda que já ouvi. E foi dele que ouvi, no início de 2011, as piores verdades.
Ele me falou que eu vivia mentindo pra mim mesma. Que não era capaz de apostar nos meus sonhos e que vivia dizendo a ele o que fazer com os dele. Disse que eu não tinha coragem de assumir as coisas de que realmente gosto com a desculpa de que estava lhes poupando (a ele e às irmãs) de algum sacrifício e que isso fazia com que ele se sentisse culpado sempre que eu desistia de fazer alguma coisa ou fingia não querer algo. Me jogou, assim, na cara, o fato de ter feito algumas más escolhas e de ficar me culpando ou a outras pessoas por isso o resto da vida, sem fazer algo que realmente mude a situação. Daí ele emendou pra parte da exemplificação. Sabe como são os adolescentes, são muito práticos e rápidos no gatilho. Enquanto ele derramava o leite, eu via a minha vaquinha indo para o brejo (sabe aquela história da vaquinha que um monge empurrou ladeira abaixo pra que uma família de roceiros mudasse de atitude? Então. Foi mais ou menos assim).
Tomei uma garrafa de vinho depois dessa conversa, ao som do U2, banda que amo desde que tinha vinte e poucos anos. E foi ao som de Beautiful Day que peguei  na carteira uma amassada lista amarela, a minha velha Lista de Botas (aquela que o Morgan Freeman e o Jack Nicholson fizeram no filme Antes de Partir). Busquei  um caderno e botei o título: Caderno de Receitas para Ser Feliz.  Decidi passar a minha listinha secreta a limpo e transformá-las em algo que pudesse sair do papel. E o primeiro ítem foi justamente ir a um show deles, a banda do Bono.
Não digam que isso é filosofia  à la Rhonda Byrne, porque não é. Eu já sabia àquelas alturas do mês de janeiro que eles viriam ao Brasil. Mas sabe quando você boicota os próprios sonhos e passa a fazer de conta que eles não existem, se sentindo ridícula por pensar naquilo a certa altura da vida? Era assim que eu me sentia em relação a um dia ir a um estádio ver Bono e The Edge. Não me imaginava de verdade largando os três pimpolhos em casa e curtindo a noite com a banda que marcou uma época da minha vida e ainda continua me emocionando. Pois é. Fui pensando nisso e sorvendo o lambrusco gelado. Dou razão aos médicos que dizem que uma taça de vinho por dia faz muito bem ao coração. E digo que uma garrafa de vez em quando (sem apologia, por favor) faz bem à alma. À medida que o ritmo da música ia aumentando, aumentando, como frenéticas passadas de um treino de corrida, os meus sonhos foram pulando para o papel e minha decisão de realizá-los ficando mais forte. Fui dormir exausta de tanto imaginar como seria cada uma daquelas minhas pequenas e grandes loucuras. Mas hoje estou aí. Correndo, mudando minha vida. Planejando os detalhes de uma viagem. Estudando duas outras línguas. Dançando. Escrevendo. Fazendo as coisas acontecerem. E vou ao show do U2. Sozinha. Quer dizer... vão uns amigos...
E como eu digo: filho dá trabalho, mas é a melhor coisa do mundo quando a gente sabe ouvir e se deixa amar.

"It's a beautiful day/ Don't let it get away/ It's a beautiful day
Touch me,Take me to that other place/Teach meI, know I'm not a hopeless case"

(Beautiful Day - Adam Clayton / Bono Vox / Larry Mullen Jr. / The Edge)

terça-feira, 29 de março de 2011

Corra, Lili, Corra!

Não consigo pensar em outra coisa. Correr em Amsterdam virou ideia fixa.
Mas o mais legal é conhecer um monte de gente interessante e com ideias parecidas com as minhas, antes mesmo de entrar nesse grande desafio.
Pra quem não sabe do que estou falando, trata-se da WEBSERIE Mizuno, uma promoção da marca de tênis para incentivar novos corredores. Os quatro selecionados (dois homens e duas mulheres) irão passar por um treinamento especial, acompanhados por uma equipe da Mizuno durante sete meses e em outubro correrão a maratona de Amsterdam.
Não precisa nem dizer o quanto isso mexe com o imaginário da gente. E, melhor, o quanto a gente é impulsionado a correr. Eu, por exemplo, tinha dado um tempo devido às dores terríveis nos tornozelos. Eles doem durante o treino e incham no dia seguinte à corrida. Minha pisada é pronada. Não entenderam? Este é mais um jargão do vocabulário dos corredores que aprendi recentemente. Até pouco tempo eu sequer sabia que existem "pisadas" diferentes e que cada uma determina o jeito como o corredor se desempenha na pista. Antes eu dava a mínima pra escolha do tênis. Agora já estou louquinha pra comprar um que melhore minha pisada e alivie as dores que sinto.
Só de me inscrever na webserie Mizuno estou mais voltada pra esse mundo feito de suor, alto astral, tênis, cronômetros e lágrimas (de alegria ou dor). Comentei sobre isso com uma nova amiga da web. Ela só respondeu: "bem-vinda ao mundo dos mizuneiros, Lili".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Just the way you are...

Pra ouvir a caminho de Amsterdam... BOA NOITE...

domingo, 27 de março de 2011

Só depois da meia-noite

Aposto que você não se lembra ou não costuma se lembrar muito bem dos sonhos que teve. Há tempos não me lembrava. Passei a sonhar acordada mesmo e, sabe? E bem melhor. Porque quando sonhamos acordados é possível fazer o sonho virar realidade. Construir sonhos necessita um bocado de loucura e um bocado de sensatez.
Sem um pouco de loucura não se vai a lugar algum. Nada mais enervante do que aquela pessoa que está sempre com os pés no chão. Não decola hora alguma. Não se entrega. E no fundo é tudo medo, esse sentimento primitivo, pai de todos os outros.
Como tudo em excesso é ruim, ter o pé no chão também ajuda. Façamos assim: percamos o senso só depois da meia-noite. Até lá, sejamos discretos, polidos, cheios de dedos como dizia a minha avó. A gente trabalha, sua perfumado. Ajeita os fios de cabelo com gel ou sabonete líquido no banheiro pra deixar aquela imagem limpinha na cabeça das pessoas. Ternos bem cortados, camisas com golas impecáveis. Colírio nos nossos olhos e nos dos outros que passam por nós com cara de "olha que pessoa legal", "fulana é tão elegante, né".
Aí, na hora do almoço a gente senta bonitinho e come bonitinho. Mastigando com cuidado pra não fazer barulho. Ninguém quer parecer o Mattew McCougney em cena (já viram ele naquele filme com a Sarah Jessica Parker? hum...dentes lindos, mas dava pra ver a comida sendo macerada, pedacinho a pedacinho...bleeergh!). Mas ninguém se importa de ser qualquer um em casa. Caetano já disse que de perto ninguém é "normal". Só que combinado é combinado: vamos deixar a normalidade só após a meia-noite, de preferência às quintas-feiras. Dia melhor pra perder a cabeça não há. Na verdade, já será sexta, né. Mas a gente prefere fingir que ainda é quinta e não se lembrar que às 5h a carruagem vai virar abóbora, já será quase dia de vestir taileur e ir pro matadouro de sonhos chamado escritório. Gente, gente, não to falando mal do meu trabalho. A-D0-RO o que faço. Mas vamos combinar que ninguém quer ficar empacotado num prédio todas as horas do dia.
Pra mim, que sou da escrita, que vim da reportagem de rua, tem sido uma experiência e tanto essa vida de comunicóloga corporativa. Aprendendo sempre, ta certo.
Mas nesta quinta, depois da meia-noite, vou enlouquecer e fazer algo inusitado e que me dê muuuito prazer. Só um pouquinho, ta.

sábado, 26 de março de 2011

Hora do Planeta 2011: é hoje!

Eu tô dentro, e vcs?

Amsterdam, aí vou eu...


Essa é pra entrar no clima! Webserie Mizuno aí vou eu!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gente! Gente! Tem sorteio novo aqui!



Meninas do meu Brasil varonil:  jajá tem outro sorteio aqui no blog. Sabe como é... o Dia das Mães está chegando, mais que motivo pra premiar quem prestigia esta que vos fala.
Em abril o BLOG DA LILI vai sortear este lindo vasinho de tulipas perfumadas da Clara Artesanato, totalmente handmade. Não é fofo?...
Logo, logo a gente vai colocar aqui um post make yourself  sobre essa coisinha linda e outras fofurices produzidas pela Dani Rabelo, mas enquanto ela organiza o seu espaço virtual e os videos sobre o assunto, fazemos esta gracinha para as nossas leitoras mamães, futuras mamães e filhinhas(os) que queiram presentear no próximo mês de maio, né? O vasinho enfeita e perfuma delicadamente qualquer cantinho do quarto ou do banheiro, gente. Um primor, viu?
PARA PARTICIPARadicione o link deste sorteio no Facebook, Orkut e/ou Twitter, SIGA o Blog da Lili e mande um e-mail para lilibraz@gmail.com com os seus dados: NOME COMPLETO, ENDEREÇO COMPLETO, E-MAIL e  DATA DE ANIVERSÁRIO.
Atenção: é imprescindível SEGUIR o blog e mandar os dados, ok?

O SORTEIO ocorrerá no dia 29 de abril. O resultado sai no mesmo dia, aqui no blog. Portanto, as participações serão válidas até 28/04. Podem começar já!

Abracejos!

quinta-feira, 24 de março de 2011

I just called to say I love you...

Esta música do Steve Wonder é mesmo fantastic! Letra muito simples, direta. Diz o que é preciso dizer.
Quanto isso tem feito falta à vida da gente.
Passei aqui pra dizer que amo a vida. É isso. Bom dia!!!
(fotoweb)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Aprendendo a dizer "NÃO"


Tenho uma amiga que vive às voltas com problemas de relacionamento. E não se trata apenas de amores e desamores. Do cachorro pudle ao seu chefe, todos estão na sua lista amarela: aquela das pessoas às quais ela simplesmente não consegue dizer "não".
Pois bem, outro dia num desabafo ela me disse que estava cansada de tudo. Perguntei se esse "tudo" me incluía. E aí  descobri que eu também fazia parte da lista amarela. Aproveitei para pensar no assunto e descobri que como amiga eu tinha obrigação de alertá-la para o mal que estava fazendo a si mesma. Resolvi discutir o tema, começando pela nossa amizade. Comecei dizendo que eu também tinha uma lista amarela que até aquele dia eu não sabia que existia. Ela jurou de pés juntos que eu não fazia parte da sua. Nesse momento eu aproveitei pra pedir a ela um favor: "me empresta aquele seu vestido azul? Tenho um coquetel e ele é perfeito!". Lógico que eu sabia que aquele era o vestido da vida dela. E eu não tinha coquetel algum pra ir. Foi automático: "Claro...".
Soltei uma gargalhada diante daresposta positiva e cheia de pesar. É como se eu lesse na testa dela: "mas logo esse vestido? você sabe que eu nunca o emprestaria a ninguém... como pode me pedir isso? E se eu disser que não...". Ela ficou me olhando sem entender os motivos da risada. E aí eu me expliquei.
Minha amiga e eu tivemos uma conversa franca. A mais franca de toda a nossa vida. O motivo aparentemente fútil - o empréstimo de um vestido de festa - foi tema de um longo bate-papo sobre nossa amizade e sobre o modo como tratávamos os nossos demais relacionamentos. Ela admitiu que até o cachorro da casa tinha poder sobre a sua vontade.  Que o marido sempre a convencia de tomar vinho  quando iam jantar fora, quando o que ela queria era comer churrasco regado a chopp gelado. Que a roupa que vestia naqueles encontros não tinha nada a ver com o jeans e camiseta que ela gostaria de vestir num fim de semana a dois. Que os filhos estavam começando a se aproveitar dessa sua fraqueza, especialmente no tocante às saídas de fim de semana. E que o seu chefe a estava sufocando com pedidos impossíveis de serem atendidos, mas aos quais ela sempre dizia "sim" por achar que dizer "não" poderia colocá-la em uma situação constrangedora ou pouco simpática com o superior. Daí pra um desabafo sobre a escolha da carreira, do apartamento e até do homem com quem se casou, foi um pulo.
Amigos servem para ouvir e quase sempre tendem a se aconselhar. E foi isto que eu fiz. Pedi a ela que pensasse em como isso a estava ferindo e colaborando para a baixa autoestima. E sugeri que começasse a treinar a sua autoafirmação começando com o cachorro - vamos combinar que o coitadinho seria o mais fácil de sair da lista amarela.
Se doesse demais, não ia ter fluoxetina nem ombro de amiga que resolvesse. E aí, procurar um bom analista seria  a saída. Também lhe dei o livro "Não diga SIM, quando quer dizer NÃO", do Dr. Herbert Fensterheim. É bom, pode crer. Palavra de quem está aprendendo todos os dias a impor limites às suas vontades e, principalmente, às dos outros.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Do escritório pra cozinha



Gentes!
Acabo de ler o post "Os Melhores Aplicativos para Aprender a Cozinhar" da Margarida Telles, no 7X7. Aliás, o blog das sete mulheres de Época está cada vez melhor!
Se você quer cozinhar e não tem tempo, leia. Se quer cozinhar e não sabe, leia. Se acha que não vai aprender a cozinhar algo fora do arroz-bife-batata-frita-salada, leia! E se não gosta de por os pés na cozinha a não ser pra dar ordens, please (!) leia urgente.
Nunca se sabe quando a necessidade de fazer aquela vista pra uma visita ou pra alguém que a gente quer agradar, né? Margarida, esperta, dá dicas de apps interessantes que estão aí, ao alcance de um click, pra nos socorrer. E viva a tecnologia!


A vontade aparece

Pois é. Hoje quero falar sobre esse bichinho chamado vontade. Palavra esquisita essa, né? Já parou pra pensar no som que emitimos quando dizemos "von-ta-de"? Imagine um americando dizendo: "fountad". Um alemão: "von tad!!". E um japa: "vun-ta-de, né?". Norte-americanos, alemães e japoneses são de povos cuja força de vontade e poder de superação são citados como exemplos.

Brincadeiras e fonéticas à parte, essa palavrinha engraçada nos remete a outra deliciosa e ambígua: desejo. E o que é o desejo? Noossa... Desejar é muito bom, né... E realizar é melhor ainda, apesar de, em algumas situações muito específicas, o melhor da festa vir antes dela, se é que me entendem...
De vez em quando, até em coisas simples do dia a dia, temos de transformar nossa fome de gato em fome de leão e fazer as coisas acontecerem. É sobre esses desejos ou vontades ou sobre a falta deles que o texto abaixo fala.  O assunto foi tema de um informativo que elaborei em fevereiro destinado aos colaborades da empresa onde eu trabalho e está entre os preferidos dos nossos leitores. A autoria é desconhecida (se alguém souber, me informe, por favor!). Espero que gostem! Abracejos!

Quero falar sobre um cientista americano chamado William James, considerado o pai da psicologia moderna. Ele foi professor de psicologia e de filosofia da Universidade de Harvard, que como você sabe é uma das mais conceituadas e sofisticadas do mundo.
Uma vez foi perguntado ao Dr. James: "Em sua opinião, qual foi a descoberta científica mais importante no campo do desenvolvimento humano?".
"Até bem pouco tempo atrás - disse ele - pensava-se que, para agir, você tinha antes que sentir. Hoje nós sabemos que o contrário também é verdadeiro: você começa a agir e a vontade aparece.
Essa é a descoberta científica mais importante no campo do desenvolvimento humano. Se uma dona de casa está com preguiça de arrumar a gaveta, quando ela começa a fazer esse serviço dá vontade de arrumar todo o armário. Ela arruma o armário e dá vontade de arrumar o quarto. Arruma o quarto e dá vontade de arrumar a casa, embora no início tivesse preguiça de arrumar a gaveta.
Na vida também é assim: tem gente que passa a vida esperando ter vontade para fazer algo. Sabe qual é o segredo? Comece a fazer que a vontade aparece. Se você for esperar a vontade aparecer, vai ficar parado a vida inteira.
O agir e o sentir formam uma via de mão dupla, que tanto pode ir num sentido como no outro. Você pode começar a fazer alguma coisa e a vontade aparecer ou pode ter vontade e então fazer alguma coisa.
Mas se você ficar esperando a vida inteira - poderá passar uma vida em vão. Tem gente que passa a vida dizendo: ‘Um dia eu vou abrir uma empresa...’ E nunca realiza o sonho. O segredo não é esperar para fazer: é fazer que a vontade aparece. Está sem vontade de fazer algo? Comece a fazer que a vontade aparece".
William James estava certo - essa foi uma das descobertas mais importantes no desenvolvimento humano nos últimos 100 anos, porque graças a essa constatação você pode começar agora mesmo a fazer aquilo que nem está com vontade, mas que sabe ser importante.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Nada do que foi será...

Engraçado como as coisas mudam, né... A gente pensa que tudo é eterno quando ama. A gente pensa que nada dói e que o que dói é amor, quando na verdade, é o contrário.
Li no mural de uma amiga do Facebook ontem algo como  "amor não dói, porque amor é alegria da alma". Fiquei pensando nisso ontem um tempão até os olhos fecharem lutando contra o sono. A gente luta contra a felicidade como luta contra o sono quando pensa que ficar acordado é que é o melhor. Pode ser, ou não... como dizia Caetano. Tudo tem seu momento. O que é bom hoje pode não ser amanhã. O que foi música ontem pode ser um ruído hoje. Tudo é relativo.
Demorei pra encarar de frente essa minha teoria particular da relatividade. Nem física, nem metafísica, não é ciência de tubo de ensaio, telescópio ou cálculos matemáticos, é a ciência da vida.  Hoje sei que o Raul estava completamente certo quando proclamou que preferia ser "essa metamorfose ambulante". Ele já devia saber que nada nesse mundo é estático. Nem o espírito, nem o corpo, nem as coisas, muito menos as opiniões.
Tem gente que passa a vida fingindo que sabe tudo e que bate o martelo sobre suas convicções. Mentira! Lá dentro, escondido feito um caixa de bombons devorada, está a incerteza. Está lá, plantada como uma semente que ele cuida de tentar matar: a dúvida. Nada mais aterrorizante para um sabe-tudo do que a expressão: "será?".
Mas por que, meu Deus?! Porque somos assim incorrigíveis? Quero dizer: porque teimamos e teimamos em ser mais do que realmente somos? Não estou falando dessa coisa positiva de querer melhorar e de provar o quanto podemos evoluir. Não... estou falando justamente do contrário. Por que insistimos tanto em não querer ver o quão pequenos somos diante da grandeza do universo e de todas a coisas que estão fora do nosso alcance? Quando em verdade, em verdade, só nos resta o medo. O medo do que não conhecemos sobre tudo, inclusive sobre nós mesmos. Uma gripe diferente. Um mosquito. Um simples bacilo?
Vixe! Comecei falando de amor e terminei filosofando sobre a existência humana. Estão vendo como a gente não é dono de nada? É por isso que cada dia tenho mais certeza de que ser uma metamorfose ambulante deve ser mesmo a melhor coisa do mundo. Ou não...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sorteio!!!!

Gentes de todos os lugares, de todas as nuances e de muito bom gosto, atenção! Esta que vos fala anuncia que o Blog da Lili volta desde hoje, 10 de março, a soltar suas farpas e parangolés e, pra comemorar, leva vocês todas e todos ao sorteio de nada menos que UMA CAMISA DA NOVA COLEÇÃO DA DUDALINA, por honra e graça do blog HANDMADE STYLE
Please... entrem lá, vejam com os olhos e lambam os beiços que isso é uma superchance de ganhar uma peça cobiçadíssima do mundo fashionwork, ok?
Amanhã tem novidade... por enquanto, tomem um chá pra se recuperar da boa notícia e boa noite...