segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um oração por mim

"Feliz aniversário/envelheço na cidade/Feliz aniversário/envelheço na cidade". Trecho de música do IRA, banda anos 1980 que marcou minha época de adolescente. Saudade que de quando em vez - tipo hoje, que é meu niver - bate à porta do coração da gente com a mala cheia de lembranças.
Completo 4.3 (uêba!) cheia de planos. Acho que jamais deixarei de fazê-los. Tenho fama de ser "paz-e-amor" demais. E daí, né galera? Gosto de pensar positivo. Prefiro ver o copo mais cheio. Não sou adepta de pre-julgamentos (embora nenhum de nós esteja livre de cometer esse deslize, afinal, ainda não somos santos). E a-do-ro conhecer pessoas. Não importa se é aqui  no bloguito, no bar da esquina, na reunião de trabalho ou no Facebook. Pessoas não aparecem em nossas vidas por acaso. Quero ser feliz e pra isso tenho de acreditar piamente que serei. É assim que funciona. Primeiro mudar a si mesmo, pra depois mudar o resto, não é? O duro é que mudar a si mesmo é sempre mais difícil. Mas eu sigo tentando. Parei de fumar no ano passado (fez um ano agora em agosto, palmas pra mim). Mas em compensação, parei de correr já três meses e isso já pesa na minha saúde (e quando digo peso, não é nada metafórico...rsrs). Pra compensar, tenho ficado mais perto dos meus filhotes e reciclado (o tempo e as coisas) mais do que em todos os outros dias da minha vida (ponto pra Natureza). Então é isso. Bora repensar  vida. E só sentir saudade do que foi bom. Deus, obrigada por mais um ano de aprendizado e por esse ano que está começando. Que eu saiba aproveitá-lo somente com o que vale a pena. Livrai-me de mim mesma, AMÉM.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Flor do lixo


Gentes, Lili zapeando pela internet e puf! Caiu na página do Planeta Sustentável, da Abril. Já conhecia, mas há algum tempo não passava por lá. Vi então a receita de brinco e anel feitos de garrafa pet. As flores de plástico, que já foram tema da Flávia Ferrari (DECORACASAS) são mesmo um encanto. Pois não é que as pets também viram lindas bijouterias, bem acabadas e delicadas, nas mãos de uma professora de ciências que virou artesã por força do destino? Veja aqui como a Kathya Bruno, 37 anos, professora em Lagoa Santa, vizinha aqui de BH, produz essa coisinha fofa aí no dedo dela. E não é que ela ganha até 600 reais por mês ajudando a tirar o plástico da natureza? Vou te contar: bela diversão pro fim de semana lá em casa, né? E na sua casa, vai ter o quê? Tô doidinha pra saber! Bjs
Foto e fonte: http://www.planetasustentavel.com.br/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não resisti

Seguinte, moçada: dei um tempo porque viajei, resolvi me dedicar ao papi, porque meu velho merece. Comemorou esse mês 74 de vida bem vivida e eu fiz questão de estar lá com ele. Aproveitei e comemorei por antecipação o meu - que ta chegando - satisfazendo um desejo do Seu Edson (vou ter a chance de comemorar mais duas vezes até chegar dia 19).
Então não vou negar que deixei o bloguito no vácuo por uns dias. Pra dizer a verdade, mal dei uma passadinha no Face pra atualizar e corri de volta para a realidade de poeira e poesia que a velha casa de mais de cem anos lá em Curvelo me oferece. Fui recompensada com beijo, abraço, música e queridos amigos em volta de uma mesa, debaixo dos pés de manga-espada e fruta-do-conde, que nos protegeu do sol causticante desses quatro meses sem chuva.
Mas antes de dar um abraço no velho, teve a viagem, que me rendeu ótimos momentos ao lado dos filhotes, numa dessas paradas de beira de estrada que afagam o apetite dos olhos, do estômago e da alma. Uma explosão de cores e sabores engarrafados e em exposição na venda disfarçada de restaurante,  que agora divido com vocês. Detalhe: a maioria das fotografias foram tiradas pela minha Carol. Todas com meu cel Samgung -  bendito seja - que saquei da bolsa assim que pus os olhos nessas coisas do sertão. O nome do lugar é Dagmar e fica às margens da rodovia BR 040, entre Paraopeba e o trevão de Curvelo, cá entrando no sertão mineiro. Pimenta-de-bode, pequi em polpa e óleo, pimenta-de-cheiro, uma fileira militar de mel em garrafa de Orloff , cachaça a granel vendida no barril com direito a degustação e as imperdíveis e atrevidas "Ferreirinhas" que de tão divertidas até nos fazem esquecer que lá dentro repousa a tal "cachaça de qualidade" do norte de Minas. Não resisti.









segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Era uma vez...Um palet, dois caixotes de feira e uma galinha

Então. Fim-de-semana de novo e Lili tinha um monte de coisas a fazer (pra variar). Sábado, um corre-corre, casamento de amiga (aliás, tão lindo que deu vontade de casar também) e faxina a fazer. Domingo, tarde do dia, planos frustrados: adeus ida à casa nova da minha amiga Ana.  Aí, entre uma arrumação aqui e outra ali, depois de me dar conta de que o fim-de-semana tava mesmo no fim, nada restou senão capitalizar o resto do domingão fazendo algo que me deixasse menos inútil. Finalmente os caixotes recolhidos na rua da amargura iam ocupar seu lugarzinho ao sol. Melhor: à sombra. Mais exatamente no meu banheirinho, que agora sorri de feliz pela repaginada. Tava mesmo, desde que mudei pra cá, precisadíssimo de um up.

O terrível "antes": vamo combinar que as coisas não iam nada bem. Banheiro pequeno  e antigo não é sinônimo de banheiro feio. A gota d'água foi o armário abaixo da pia cair (por causa de um vazamento que descobri tarde).

O "depois"! Atenção para o detalhe: a latinha que gentilmente abriga a flor-de-maio saiu de debaixo da pia da cozinha (ficava com a esponja de lavar pratos antigamente).

A toalhinha rendada é forrinho de plástico 1,99, que cortei ao meio e a Jurema (essa simpática galinha de cerâmica pintada a mão que trouxe de Curvelo) faz parte da minha coleção de cocós - sim, eu faço coleção de galinhas e nenhuma delas tem preconceito com fazer poleiro em banheiro, desde que ele seja simpático...

E, finalmente, os caixotinhos de feira que nem tive o trabalho de pintar, porque depois que pus rodízios e ajeitei pra ver se ficavam bons, gostei do resultado na cor natural (estavam tão limpinhos que deixei assim mesmo, nem me importei com os grampos aparecendo, porque acho que ficou tipo "sou de feira mesmo, e daí?", além de combinar com as suculentas).
Então? O que acharam?  Se tem um banheirinho pra repaginar...Nada que um palet, dois caixotes e uma galinha não resolvam com um pezinho nas costas ..rsrs...