terça-feira, 3 de agosto de 2010

Portinari para todos

Essa imagem aí chama-se Café e é uma reprodução do inconfundível Cândido Portinari. Cheguei até ela hoje por conta de um textinho que fiz aqui no trabalho, a respeito dessa bebida que faz parte da cultura brasileira e de sua história. O poemina intitulado Perfume de Café, depois eu mostro. O melhor é que por essas coincidências da vida, folheando o jornal Folha de São Paulo, hoje encontrei uma matéria assinada por Silas Marti, de Pinhais (PR), sobre uma fábrica de reproduções chamada Recriar. A danadinha é das poucas que conseguiram no mundo a autorização da família do incrível pintor brasileiro, para reproduzir as obras em telas, panos e outros artigos. Corri ao site da dita cuja e conferi. "Café" e outras lindas imagens estão lá. Dizem que até o tal misterioso e belo "azul Portinari", tão esfuziante na Igrejinha da Pampulha aqui em BH, eles conseguem reproduzir nas cópias, com fidelidade elogiável. Fiquei azulzinha de vontade de comprar uma... Por enquanto vi com os olhos e lambi com a testa colada na tela, como diria minha tia Geralda. De modos que exibo a gravura, pra deixar todo mundo informado sobre a possibilidade de decorar - yes, we can! - as nossas singelas paredes com essas maravilhas da arte brasileira e outras internacionais.
Como não acredito em acasos e, sim, em coincidências programadas, recordei que no fim de domingo, assistindo o Faustão, as telas de Portinari estavam lá, enormes, como fundo de tela do ex-gordinho global, embelezando um programa de povão. Agora, pelo que se sabe, há possibilidade de Portinari ir parar, com assinatura e selo de autenticidade, sob pratos na forma de sousplat, ou até em pinduricalhos de chaveiros. A aldeia global está cada dia mais democrática. E a decor agradece. Quem disse que gente comum e remediada não pode ter bom gosto? Ao invés de Louis Vuitton, Portinari!

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