Então não vou negar que deixei o bloguito no vácuo por uns dias. Pra dizer a verdade, mal dei uma passadinha no Face pra atualizar e corri de volta para a realidade de poeira e poesia que a velha casa de mais de cem anos lá em Curvelo me oferece. Fui recompensada com beijo, abraço, música e queridos amigos em volta de uma mesa, debaixo dos pés de manga-espada e fruta-do-conde, que nos protegeu do sol causticante desses quatro meses sem chuva.
Mas antes de dar um abraço no velho, teve a viagem, que me rendeu ótimos momentos ao lado dos filhotes, numa dessas paradas de beira de estrada que afagam o apetite dos olhos, do estômago e da alma. Uma explosão de cores e sabores engarrafados e em exposição na venda disfarçada de restaurante, que agora divido com vocês. Detalhe: a maioria das fotografias foram tiradas pela minha Carol. Todas com meu cel Samgung - bendito seja - que saquei da bolsa assim que pus os olhos nessas coisas do sertão. O nome do lugar é Dagmar e fica às margens da rodovia BR 040, entre Paraopeba e o trevão de Curvelo, cá entrando no sertão mineiro. Pimenta-de-bode, pequi em polpa e óleo, pimenta-de-cheiro, uma fileira militar de mel em garrafa de Orloff , cachaça a granel vendida no barril com direito a degustação e as imperdíveis e atrevidas "Ferreirinhas" que de tão divertidas até nos fazem esquecer que lá dentro repousa a tal "cachaça de qualidade" do norte de Minas. Não resisti.
Um comentário:
Oi Lili,
Tem selinho pra vc lá no meu blog, passe lá e pegue!
Bjkas,
Karla Poubel
http://maniadecasaedecoracao.blogspot.com/
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